Vana et silentium
Pobre e miserável alma
Vil pensador imberbe
A escrever tão medonhas letras,
A lamentar tão tristes versos.
Sou o infinito em não ter
A escravidão dos meus sentidos,
A agulha a furar a pele
E a loucura dos sensíveis.
Ah como queria pôr fim,
Por fim, em tudo estar,
Como em tudo e tudo esteve
O nada.
~ Ars poetica est negandi omnia manere cum rebus.