quem me dera expressar
nos meus textos quando
todas as noites religiosamente
tomo caipirinha e cerveja
instantes depois
para acompanhar
peço uma porção
de amendoim torrado
no marasmo noturno
sombras avançam
no contorno
das luzes artificiais
relembro entre
copos vazios
o que me disse
teu amor
não quero mais