POSSES DANÇANTES

POSSES DANÇANTES

As posses das crenças profanas,

Concedem alegria à dor.

Os gêneros do trazer,

Individualizam o frutificar.

O intervalo do olhar,

Apoia andamentos.

O esconder crucifica,

A pessoalidade do ter inconsciente e tátil.

As novidades das margens,

Cantam os assombros.

Rugas destinam letras,

Ao apego dos poemas.

Os feitos repousam nas cinzas,

Engolidas pelos vícios.

O jogo apagado esgota,

O egoísmo do não.

O saber milagroso das adversidades,

Proporciona mistérios às vindas longínquas.

Os sorrisos calam,

Comunicações racionais.

O desconhecimento peca,

Ante a repetição das palavras.

Comparações pedem,

Propriedades ao vigor.

O viver diário,

Nega a noite.

A simplicidade da luz,

Beija o sobressalto.

A fome dança,

Na sede inerte.

Sheila Gois.

Sheila Gois
Enviado por Sofia Meireles em 01/05/2023
Código do texto: T7777054
Classificação de conteúdo: seguro