Fugas aprisionadas

Correu e não se cansou tão cedo

Fugindo de si e de seus medos

Com um sorriso no rosto

vertia suor e lágrimas

Um aglomerado de emoções

concentradas e prestes a entrarem em combustão.

Serviram para que ganhasse força

enquanto se esforçava passada a passada.

E, ao olhar para trás, pôde conter-se um tempo.

Já não havia nada que o expulsasse...

Então, respirou o suficiente

para recriar os medos, esperando por algo que o afugentasse.

Lucas Rodrigues do Carmo
Enviado por Lucas Rodrigues do Carmo em 29/04/2023
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