Rima...
O café quente fervilha
Na quina da mesa da escrivaninha
Na folha em branco germinam
As estrofes da vida , linha por linha
Adubos de sono, sonhos e nicotina.
Arando a terra fértil da imaginação
Exalando no feicho da composição
O cheiro viciante da cafeína
Florescem em botões de onze horas
No sol da inspiração ao meio dia
Vão se aglomerando em canteiros de memória
Vão se aglutinando rima após rima