A de quem perceber
O escuro céu azul
de nuvens incompletas
estrelas cobertas
por luzes sem capela
Escondem em seus véus
uma imaginação pueril
de outra vida outrora
que não pertence a ninguém.
A não ser, o ser que coitado
contempla o céu sem graça,
sem estrela, sem praça
No chão de poças vis
O que poderia ser, se não
o terror do não amanhecer ?
É pior que a manhã, sem sorte
Do consorte do sofrer?
Aí de quem, perceber.