O ANTIGO AÇOUGUE DA IARA
Nascer, viver, terminar
É lei mais que natural...
O velho açougue de Iara
Patrimônio distrital
O recordo de tempos idos
Hoje está quase destruído
Por um descuido fatal!!
No meu tempo de criança
Ia lá com o meu pai
Pra comprar carnes bovinas,
Filé, tripa e coisa e tal...
Mocotó, toucim de porco
Alguns quilinhos de osso
Como aquilo era legal!!
Carnes de bode e carneiros
Também tinham pra vender
Muita gente frequentando
E comprando aos açougueiros
Na semana era fechado
Aberto e movimentado
Era só dia de feira.
Saudade do velho açougue
Da antiga Boa esperança
Da Iara mais recente
Das tempestades e bonanças
Saudades causam saudades
Lembranças, felicidades
De quado éramos crianças!
Autor do poema Pe. Valdemar Pereira