As janelas semiabertas enquanto cochilam os ventos escarram vernáculos inuteis

   Versos pra que te quero

    A fome de pao exige poesia de açao

     A multidao grita sem parar 

      Há inocentes presos sob os pés dos carrascos da vil toga e pratos de lagostas entre lençóis de cetim

     

      A vasoura do gari

      bandeira da dignidade

      guarda a soberania

      do suor de um povo