Poesia no peito e na cruz – Aos moradores de ruas, produto do capitalismo
Lembrando a ressurreição
Fazendo religião
Sem confusão
Poesia encravada na cruz
Lembrando a maldade com Jesus
Como fizeram com Jesus
Mostrando toda agonia
Passando por aqui todo dia
Reflexão de pagãos
Não adianta ferrão
Caridade e gratidão
Olhando somente para dentro de si
Querendo que o transeunte
Passe com fé e empatia
Transmite para sua cria
Qual a bondade seria
Olhando o sofrimento alheio
Deixando o para escanteio
Com pavor e medo
Dá volta, para o coitado aponta o dedo
Não é capaz de entender o credo!