INQUIETO
O eco ressoa no infinito
Do alto da montanha, o grito
Vem de eras que desconheço
Entretanto, impresso no meu peito.
Nos meus olhos o indefinido
Talvez o paraíso perdido...
Como sonho, nele vivo inquieto
Entre sombras do que é eterno...
O Bing Bang então divino
Prossegue me inquirindo:
De onde o universo?
Como entende-lo no meu verso?