Dor poética...

As mágoas dalma se liquefazem

Vazam dos olhos, escorrem por entre os dedos

Em sustos , espasmos subtos de medo

Inundando as margens do papiro

Urros, gritos dores e suspiros

Matizam as cores no tinteiro

Se lançam a folha por inteiro

Manchando as linhas, pautas em profecias

Juntam-se em rimas, estrofes em harmonia

Como a semente morta que brota num canteiro

Germinam a forma na escrita de profeta

Com altivez das chamas de angústias e alegrias

Brotam as flores melancólicas da poesia

Molda a alma soberana de um poeta

Martins júnior
Enviado por Martins júnior em 18/04/2023
Código do texto: T7766808
Classificação de conteúdo: seguro