Dor poética...
As mágoas dalma se liquefazem
Vazam dos olhos, escorrem por entre os dedos
Em sustos , espasmos subtos de medo
Inundando as margens do papiro
Urros, gritos dores e suspiros
Matizam as cores no tinteiro
Se lançam a folha por inteiro
Manchando as linhas, pautas em profecias
Juntam-se em rimas, estrofes em harmonia
Como a semente morta que brota num canteiro
Germinam a forma na escrita de profeta
Com altivez das chamas de angústias e alegrias
Brotam as flores melancólicas da poesia
Molda a alma soberana de um poeta