Holocausto do espírito
Talvez...
Talvez, a cinza que voa, seja bem melhor que a flor fincada entre escombros...
Assim, pensam...
Pois, o fascínio escolhe o que enaltecer...
O arbítrio, não é puro...
A alma, é presa a um corpo iludido
A infame sensação de autonomia, torna-se poeira perto do egocentrismo criado...
Espera-se vida, de onde somente se abstrai morte...
Falecimento terreno...
Não necessita morte física...
O triunfo, é terrorista...
Holocausto do espírito...
Envenenamento putrefo...
Incansável céu infernado...
Hostilidade magnânima...
O sombrear da voz dos calados, tem bastante confissão a pronunciar...
Nem tudo é dito...
Mas, existe muita fala no silêncio...
A condenação dos boçais, seria muito se esperada...
A libertação dos geniais, seria nunca...
Cemitério prevalente...
Enterro vivo, para o que sente...