Para Mary Apocalypse
A pequena Meirinha segura
A mão do seu pai Raul,
Que a conduz, com orgulho
E lhe ensina as primeiras lições:
Amor às letras, aos livros,
À literatura,`a terra natal.
Lições direções
Na sua vida de jornalista, de
Tradutora, de pesquisadora
Das histórias orais da nossa
Terra. Do amor aos amigos,
À vida, ao silêncio, ao mistério
No olhar distante e profundo.
Soube expressar
Através de seus contos,
As vicissitudes humanas,
As pequenas tragédias diárias,
O quão frágil são as pessoas,
Em seus conflitos cotidianos,
E Mary os descreve bem
Tocando o âmago do ser,
Perpassando a alma.
Mary, mulher forte,
De ideias muito à frente
De seu tempo.
Meirinha, coração de passarinho
Sensível, repleta de essência e poesia.
Amiga de Oswald de Andrade,
Esposa de Hélio Rosa,
Notável escritora da alta sociedade.
Simples habitante desta cidade.
Imortal na sua obra, Estórias
E Lendas, com causos mil.
Hoje, destaque na AFESMIL.
Ouro Fino a reverencia,
Mary Apocalypse, ilustre
Escritora do Sul de Minas e do Brasil.