ABRA A PORTA, Ó NOBRE DEUS DIONÍSIO OU BACO

Ó filho de Júpiter, com Sêmele

Tu que és amante do vinho

E zelador da paz

Embriaga-me com sua sensatez

E salva-me desse mundo voraz.

Baco ou Dionísio tanto faz

Teu nome é o que menos importa,

Mas por favor abra a porta

A esse mero mortal

Esse mundo sem vinho é tão mal

Que chega a ser hipócrita.

Ó nobre deus Dionísio,

Tu que sempre foi preciso

Abre a porta do teu paraíso

E deixa esse poeta mortal entrar

Para essa sua grande festa

Que só vejo pela fresta da História.

JOEL MARINHO

 

Interação belíssima com o poeta Valdir Loureiro. 

Muito obrigado, nobre poeta!

PARALELO: QUANDO NÃO É DEFEITO BEBER

Se a pessoa souber quantos minutos

Vão faltar para a sua embriaguez,

Se souber cortar logo, de uma vez,

O que o vinho causar de jogos brutos;

Se pagar a bebida e os seus tributos;

Contribuir para a união e lazer;

Se o Deus Baco ou Dionísio entender

Que o abridor da garrafa abriu cartaz

Onde o copo é um símbolo da paz;

Sendo assim, não é defeito beber.