No verso do doar

Como o verso que se perdurar,

Somos a paz que se o ocasionar,

O sentido que a viver presente,

Mesmo serpente amor quente.

No verso que eu te vi perdoar,

Memorizar a vida que ultrajar,

Mesmo o sentimento que coar,

Mais a correnteza do teu criar.

Olho o celeste como teu arcabouço,

Soluço o verso que o teu começo,

Mais a correr como tem recomeço,

A culminar o verso que para ao Alentejo.

Para o ocaso que o teu versátil,

Mesmo a mente que se conforme,

Mais a correr como quem forme,

Mesmo que o sentimento que dorme.

O corre-corre como o que durma,

Mais a correr como quem socorre,

Maquilado de dores e de silencio,

Mais a jota brota o teu caminho.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/04/2023
Código do texto: T7764427
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