Um grito de amor
Não é sobre histórias contadas
Mas sobre sentimentos vividos
Sobre caminhadas desencontradas
E também sobre amores fingidos.
A boca fala do que o coração quer,
Isso não é verdade, é uma ilusão.
Naquela noite, a loucura da mulher
Obrigou se calar, o infeliz coração.
- Não preciso de você, palhaço!
Ela gritou em meio ao desespero.
E na frente de todos, ficou pedaços
Da sua insegurança, do seu medo.
Não tinha ali uma mulher forte,
Dona de si, de sua personalidade.
Eu só vi ali uma alma sem norte
Pensando amar, cheia de vaidade!
O ódio, a pose e o ciúme juntos
Juravam a todos que eram amor.
O amor, sufocado, lá no fundo
Sofria sozinho com aquela dor.
Não era amor, era apenas brigas.
O amor, meu bem, é compreensivo!
Não humilha, não causa intrigas...
Não faz vítimas, pois não é ofensivo!