Em sgredo
Eu o amo, mas não posso contar
Não falo da minha vida particular.
Sou compartimentada em tudo
Falar de amor pra mim é absurdo!
Não me critique, não é vergonha.
Não é charme, nem é cerimônia.
É apenas o meu direito ao respeito.
O amor não exponho, trago no peito.
Se você quer, venha, mas será assim:
Eu por você. Você sempre por mim.
E mesmo em meio a todo furdunço,
Defendo a mim mesma, sem jagunço.
E quando ele me ouve isso dizer,
Responde, e fala do seu jeito de ser.
E grita para todo mundo ouvir:
- Assumo o que sinto, o que não sinto
Mas é que de longe eu sempre pressinto
Que toda essa sua desculpa, esse pavor,
É só medo de dizer que não é amor!