Escravizado
Já fui tão mais pequeno,
Um ser quase minúsculo.
Já implorei por um aceno,
O pulsar de um músculo.
Já me encaixei em lugares,
Me sufoquei sem respirar.
Já implorei para ir a altares,
Alguém para me completar.
Já servi de objeto sexual,
Mendigando por atenção.
E achava isso algo normal,
Pensei ser minha obrigação.
Já caminhei pela obscuridade,
Me perdi em meio ao terror.
Já implorei pela felicidade,
É que já fui escravo do amor!