Saudades do Que Não Vivi
Saudades do que não vivi
Saudades dos cheiros não sentidos
Dos banhos de chuva não vivenciados
Dos caminhos não trilhados
Saudades do que não Vivi
Dos Flores que não colhi
Das Flores que não distribui
Das Flores que não reguei
Das Flores que não me banharam, que não me coloriram e que não me perfumaram
Das Flores que não me vestir
Das Flores que não respirei
Dos Cheiros das Flores que não transpirei
Das Flores que eu não amei, que eu não cheirei, que eu não roubei, que eu não me tornei
Das folhas que não vi mudar as cores
Saudades do que eu podia ter vivido
Saudades dos erros que não cometi
Das dores que não sentir
Das lágrimas que não enxuguei
Dos erros que não quis acertar
Dos nãos que neguei
Dos sins que não quis ouvir
Ah, que saudade dos cheiros que por mim passaram
Das cores que não me banharam
Dos perfumes que não cheirei
Dos beijos que não me molharam
Dos corpos que não me amaram
Dos sonhos que não escalei
Do perdão que de mim fugiram
Das Flores que não fruir
E as sementes que eu não soube colher
De tantas paixões que fingi
e as lágrimas que escondi
e as mágoas que tanto causei
e os remorsos que me enganaram
do perdão que não pedi
Dos amores que não vivi
e dos instantes que eu não colori
Ah, saudades dos corpos que não amei