Rotatividade
no cântico das horas
oscilam as sereias
no mar imenso
na doçura das ondas
no palco dos minutos
o arlequim inebriado
canta a melodia
do sarcasmo isolado
nas estepes dos segundos
soletram as crianças
a ingenuidade de um baloiço
no jardim coberto de lirismo
na tua vontade está
a singeleza do amor
perdido nas açucenas
no descalabro dos tempos.
No delírio do amor
a sonata esvai-se
na penumbra de um Sol
esquecido pela tempestade
São lágrimas de miosótis
na queda lenta
quando a sonata
é ao luar meio apagado
É um piano solitário
por trevas na rapidez
suave de mãos firmes
em lanças de ternura
O ser torna-se
esquecido pela melodia
na suavidade do pianista
por terras de Beethoven.
no cântico das horas
oscilam as sereias
no mar imenso
na doçura das ondas
no palco dos minutos
o arlequim inebriado
canta a melodia
do sarcasmo isolado
nas estepes dos segundos
soletram as crianças
a ingenuidade de um baloiço
no jardim coberto de lirismo
na tua vontade está
a singeleza do amor
perdido nas açucenas
no descalabro dos tempos.
No delírio do amor
a sonata esvai-se
na penumbra de um Sol
esquecido pela tempestade
São lágrimas de miosótis
na queda lenta
quando a sonata
é ao luar meio apagado
É um piano solitário
por trevas na rapidez
suave de mãos firmes
em lanças de ternura
O ser torna-se
esquecido pela melodia
na suavidade do pianista
por terras de Beethoven.