Apenas Sigo

Com os sons dos Silencios na minh'Alma

Gritando, pulsando e sorrindo dentro como arrebentos

Eu grito em ecos meus risos

E andando parindo matizes lunares dos meus pulsares

Feito menino bonito

tomando banho de chuva

Com o meu peito arrebentando

as veias com a força dos meus versos compostos com meus rastros marginais

Eu sobrevivi e sobrevivo

os desajustes funestos tóxicos e rotos truculentos

Eu danço nos meus caminhos

Nas minhas estradas e sozinho

com o prazer de assim estar

Banho - me com vinhos de

E dos instantes sugarem versos

dos lugares que semeio sonhos

e colho as perfumes das flores

que colorem os meus caminhos

Do meu peito arrebentando com o pulsar das minhas veias

sem suportar o bombardeio

das doses da Beleza que respiro

na lenta Vastidão dos dias

Que sinto as cores e sigo

Os rumores das pulsões Poéticas que me instigam e me provocam Extesia

Apenas sigo

sem medos

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 06/04/2023
Reeditado em 06/04/2023
Código do texto: T7757711
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