Apenas Sigo
Com os sons dos Silencios na minh'Alma
Gritando, pulsando e sorrindo dentro como arrebentos
Eu grito em ecos meus risos
E andando parindo matizes lunares dos meus pulsares
Feito menino bonito
tomando banho de chuva
Com o meu peito arrebentando
as veias com a força dos meus versos compostos com meus rastros marginais
Eu sobrevivi e sobrevivo
os desajustes funestos tóxicos e rotos truculentos
Eu danço nos meus caminhos
Nas minhas estradas e sozinho
com o prazer de assim estar
Banho - me com vinhos de
E dos instantes sugarem versos
dos lugares que semeio sonhos
e colho as perfumes das flores
que colorem os meus caminhos
Do meu peito arrebentando com o pulsar das minhas veias
sem suportar o bombardeio
das doses da Beleza que respiro
na lenta Vastidão dos dias
Que sinto as cores e sigo
Os rumores das pulsões Poéticas que me instigam e me provocam Extesia
Apenas sigo
sem medos