Me perguntei!
Ainda sinto uma profunda e dolorida dor nos pés provocada pelas passadas pausadas no solo de meu ártico.
No corpo um frio distante de tudo e todos,talvez me falte a força de um albatroz a fazer um pouso programado em meio as adversidades, para que num reflexo de tudo até aqui vivido onde minhas velhas e surradas vestes do ontem me desnude provocando o nascimento de novas penas.
Impulsionando meus comandos para o alto onde brilham as rotativas gravitacionais de netuno tão distante.
Preciso permitir a saída de antigos vulcões que entraram em atividade no olho profundo de minha terra e como um anjo sobrevoar aos adormecidos sonhos que desvirtuaram por falta de um sorriso ou de um amor que se dizia eterno para revestir-me de verdades e convicções.
Vou sentir de perto os ensinamentos tão bem alicerçados no livro abstrato de uma única vertente a desaguar em águas de meu próprio oceano.