Flautista da ilusão

Transportei minha imaginação

até a imperceptibilidade

Não me fazendo de besta!

até porque é preciso

É necessário, não imitar gado

Mas, de fato, estar acordado...

não render-nos ao flautista da ILUSÃO

definitivamente, objetivamente não...

Mas é preciso seguir rumo ao inusitado

Assim, estive em casas feitas de lixo

ali era, dentro de material de reuso, O luxo ...

Claro, aqui é só a Ironia... não é por acaso

Vi seres iguais a mim, em total exclusão

Imaginei os Palácios que já estive na nação...

Uma pátria muito rica, Absurda contradição...

Mas as letras, também buscam realidades

Estive em "Versalhes", Palácios lindos desses brasis

Farturas, Riquezas, Alimento até apodrecendo

Assim a imaginação do poeta é claro!

Viaja, sonha, imagina, compara e se aclara

Dessa realidade pulsante , colorida, linda

As vezes frias , até geladas como cadáveres...

Assim , muitas vezes recordando tercetos

do grande Dante do Inferno, do Purgatório

Até ao léu...Mas também pensando no Céu...

Os versos precisavam ser pensados

Somente, as vezes inspirados... Não só Alegrias

Não só as flores...Mas também as Tristezas

As maldades e as tristezas...

O que me restava ao fim é a declaração

A visão...O meu verso e poesia da realidade...

( Minhas viagens pelo Verso Triste)

Manoel Vitorio
Enviado por Manoel Vitorio em 04/04/2023
Código do texto: T7755764
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.