Flautista da ilusão
Transportei minha imaginação
até a imperceptibilidade
Não me fazendo de besta!
até porque é preciso
É necessário, não imitar gado
Mas, de fato, estar acordado...
não render-nos ao flautista da ILUSÃO
definitivamente, objetivamente não...
Mas é preciso seguir rumo ao inusitado
Assim, estive em casas feitas de lixo
ali era, dentro de material de reuso, O luxo ...
Claro, aqui é só a Ironia... não é por acaso
Vi seres iguais a mim, em total exclusão
Imaginei os Palácios que já estive na nação...
Uma pátria muito rica, Absurda contradição...
Mas as letras, também buscam realidades
Estive em "Versalhes", Palácios lindos desses brasis
Farturas, Riquezas, Alimento até apodrecendo
Assim a imaginação do poeta é claro!
Viaja, sonha, imagina, compara e se aclara
Dessa realidade pulsante , colorida, linda
As vezes frias , até geladas como cadáveres...
Assim , muitas vezes recordando tercetos
do grande Dante do Inferno, do Purgatório
Até ao léu...Mas também pensando no Céu...
Os versos precisavam ser pensados
Somente, as vezes inspirados... Não só Alegrias
Não só as flores...Mas também as Tristezas
As maldades e as tristezas...
O que me restava ao fim é a declaração
A visão...O meu verso e poesia da realidade...
( Minhas viagens pelo Verso Triste)