SUFOCADO
Sufocado em meu próprio peito
A tristeza me envolve em um leito
De sombras e escuridão
Onde a solidão é minha companhia
As lágrimas escorrem pelo rosto
Enquanto o coração bate desgostoso
E o silêncio me sufoca
Com a dor que não consigo expressar
Sinto-me perdido em meio ao caos
De uma vida que parece sem propósito
E as lembranças do passado
São como facas que me ferem sem piedade
Talvez seja hora de deixar ir
De soltar o que me prende e me faz sofrer
Mas a coragem é escassa
E o medo de ficar sozinho é imenso
Assim, continuo sufocado
Por um vazio que não consigo preencher
E a melancolia se torna minha morada
Até que um dia, quem sabe, eu consiga escapar.