Construção

Homenagem a minha mãe pela construção da nossa casa aos 87 anos
fiz o poema como se ela estivesse falando.
Ouço o ranger do serrote e o compasso do martelo
chia o prego na madeira, para a fôrma do concreto
faz a sapata bem funda, dobre direito o lingote.

Vai subindo a construção, mas antes fiz o projeto,
esperar, foi mais de 20 entre o sonho e o telhado.

Dessa obra eu sou a dona,
fui eu quem sonhou com ela, fiz a planta na cabeça,
dei as linhas pro arquiteto.

Dei palpite na feitura em tudo na construção,
bati ponto, bati laje, paguei a cada peão.

Vejo a casa terminada, com grande satisfação,
o sonho realizado,
e PAZ no meu coração.

A maior construção, entretanto,
é a obra da casa do PAI,
sem tijolo, sem concreto,
mas com o BEM que na vida se faz !













 

Renato César Nunes Paes
Enviado por Renato César Nunes Paes em 12/12/2007
Reeditado em 17/10/2022
Código do texto: T775457
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.