Uma volta ao passado
Só faltou a lua cheia, pra enfeitar a ocasião
Vesperata em Diamantina, enche a gente de emoção
A música clássica orquestrada, o mais quieto se anima
O povo aplaudiu de pé, vesperata em Diamantina.
O casario forma o conjunto, o máximo é o largo central
É lá que o povo admira vesperatas sem igual,
Viajo no tempo com a música, me lembro da casa um dia
Reparo o semblante da gente, só vejo festejo e alegria.
Becos, ruelas, ladeiras, na métrica faltou maestria,
Nesse dia o arquiteto, só pensou em poesia.
Cidade cheia de estórias, contadas em toda esquina,
De tropeiros e jagunços, da vida em Diamantina.
Construções tão imponentes, eu vejo a todo instante,
Frutos da pedra mais cara, cidade do diamante,
Berço de gente importante, deixou no Brasil um sinal
Teve um filho presidente, construiu a capital.
Terra de Chica da Silva, de amantes e apaixonados,
Dos barões do diamante e de um amor que foi comprado.
Nunca vi tantas igrejas, tanta fé e devoção,
Nos becos tantos pecados, nas igrejas o perdão.
O vão do mercado central foi feito por gente inspirada,
Serviu também de modelo, pro palácio da alvorada.
Conta a estória de um escravo, de casa de casa de meretriz,
Biribiri ergueu uma fábrica, a água deu força motriz.
A parte boa da festa, também tocou “parabéns”
O coro foi pro maestro, mas eu cantei pro meu bem.
Poesia em Diamantina, não sei se acho ou se faço,
Inspiração a cada esquina, o poeta fica fácil !
Renato Paes
Só faltou a lua cheia, pra enfeitar a ocasião
Vesperata em Diamantina, enche a gente de emoção
A música clássica orquestrada, o mais quieto se anima
O povo aplaudiu de pé, vesperata em Diamantina.
O casario forma o conjunto, o máximo é o largo central
É lá que o povo admira vesperatas sem igual,
Viajo no tempo com a música, me lembro da casa um dia
Reparo o semblante da gente, só vejo festejo e alegria.
Becos, ruelas, ladeiras, na métrica faltou maestria,
Nesse dia o arquiteto, só pensou em poesia.
Cidade cheia de estórias, contadas em toda esquina,
De tropeiros e jagunços, da vida em Diamantina.
Construções tão imponentes, eu vejo a todo instante,
Frutos da pedra mais cara, cidade do diamante,
Berço de gente importante, deixou no Brasil um sinal
Teve um filho presidente, construiu a capital.
Terra de Chica da Silva, de amantes e apaixonados,
Dos barões do diamante e de um amor que foi comprado.
Nunca vi tantas igrejas, tanta fé e devoção,
Nos becos tantos pecados, nas igrejas o perdão.
O vão do mercado central foi feito por gente inspirada,
Serviu também de modelo, pro palácio da alvorada.
Conta a estória de um escravo, de casa de casa de meretriz,
Biribiri ergueu uma fábrica, a água deu força motriz.
A parte boa da festa, também tocou “parabéns”
O coro foi pro maestro, mas eu cantei pro meu bem.
Poesia em Diamantina, não sei se acho ou se faço,
Inspiração a cada esquina, o poeta fica fácil !
Renato Paes