quando piso nas pedras
da avenida Paulista
penso nas conquistas
que em cada esquina
eu tive
não sei quantas vezes
com você eu me encontrei
se foi no meio-dia
no sol me queimando
se foi nas madrugadas
de frio me congelando
sei da paixão
que irá
um dia
me avisar:
esqueça
da vida
fria da cidade
viva a vida
pegue o violão
cante
a eterna dor
da saudade