A droga do mundo civilizado

Achei que nunca viveria a realidade dos deuses felizes

Acabei concordando que amar é um erro

Dos que fingem viver, na presença dos desesperados.

Arregalaram os olhos com o desespero de procurar a felicidade e não encontrar

Amor à primeira vista?

Quem disse que existi?

Acho que o mundo tá louco

Ou será que fui eu que comecei a enxergas-lo como ele realmente é

Às vezes penso que quem dorme, são os tolos

Achando que encontraram esperanças de dias melhores

Acho que quem chora é covarde

Será que o inferno existe mesmo?

Ou será que ele esta nos nossos corações?

Ou simplesmente em nosso ambiente?

Maldade, maldade, coitadinha é julgada tanto pelos pensamentos do homem.

Pela perfeição fictícia

Lágrimas de crocodilo.

Pensamentos sórdidos

Será que o Saddam era tão mal assim

Ou será que a sociedade que o fez,

Ingênuo Bhush, coitadinho.

Luta em defesa da guerra

Será que esse povo não pensa?

Eu é que sei que não matei a Joana Dark

Ou será que o Lula foi presidente por acaso?

Entre amor e sexo, o mundo ou todo mundo jura escolher o amor.

Ou será que fingem amar-se

Promovendo algumas guerras santas só pra chamar atenção da mídia

A fragilidade dos pobres intriga os donos da verdade, alias donos do dinheiro.

Que fazem votos de caridade

Quando na verdade, glorificam o bezerro de ouro.

Vestirei a capa da beleza

Alias não,

Luxuria já há vestiu primeiro

Amar amor, que ironia.

O homen corrompe-se

Com o seu próprio pensamento

Ele mata-se, antes mesmo de começar a viver...

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Olívia dos Santos Nascimento
Enviado por Olívia dos Santos Nascimento em 12/12/2007
Reeditado em 07/01/2008
Código do texto: T775274
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