Amarras
Eric do Vale
Tão impossível, quanto inacreditável
Acreditar que existem amarras,
Quando essas são inexistentes
E teimamos em pensar, porque
Fazemos questão de nos deixarmos
Amarrar por algo que, muitas vezes,
Encontra-se desatado, mas continuamos
A pensar e, piamente, a acreditar
Na existêmcia de uma coisa pela qual
Jamais existiu, apesar de nossa
Cabeça insistir em tal existência.
Desata o nó que, erroneamente,
Julga que te ata e passa, agora,
A olhar para frente, pois está
Mais do que na hora de percorrer
O seu percurso e compreender
Que não há nada mais do.que
Tão magnetizante que não seja
Essa nossa mente pela qual
Mente, insistentemente, em
Querer achar que pode nos magnetizar.
Desata esse nó e quebre
As algemas dessa prisãio
Invisivel que cega seu
Campo de visão e passa,
Agora, a enchergar com
O clarão dos seus horizontes.