Da escrita,
um amador, querelante...
Versos a traduzirem dores,
horripilantes...
Há brumas, após o horizonte.
Por teimosia, as busco.
Cego, ante a hipocrisia
destes órgãos, que se amofinam,
e não mais harmonizam...
Enterram-me, sem plenitude
contemplar.
Devoram-me o tempo,
que é ouro...
Para argumentar.
27.03.23