Casamento da Luana
O dia 29 de abril vai amanhecer surdo,
Só ouve o Tim tim do prazer,
O sorriso é sincero,
Para exigir algo, ajoelho aos pés,
Peço perdão à pedra que me fez cambalear,
As taças envergonham com o desrespeito ao gelo,
Aproximo com jeito,
Não sei exigir outro brinde,
É natural apenas com o olhar,
Tudo encerra quando não tenho mais voz para falar,
Peço ajuda para caminhar,
Ensinar o caminho ao leito para dormir.
Fico preso onde estou.
Sem saber se enxergo alguém.
Que dia vou embora?