Saídas

Saí do laço do um passarinheiro,

Eu saí da peste vil, perniciosa.

Saí de um disfarçado companheiro,

Minha paz será enfim, maravilhosa.

Saí das intempéries desta vida,

Saí de um furor que me fez mal.

Andando com a cabeça mais erguida,

Doravante, viverei em alto astral.

Saí das potestades vãs, malignas,

Saí das coisas que não me convém.

Só quero é viver auras benignas,

Pensamento apenas em fazer o bem.

Saí de um atravessado mal viver,

Saí do mentiroso bem-me-quer.

Eu vivo na candura e no prazer,

Vigor?, agora é só seu não quiser.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 24/03/2023
Código do texto: T7747697
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.