MIRTES E O DESESPERO DA RAIZ / OS CRISTÃOS

MIRTES E O DESESPERO DA RAIZ

( OS CRISTÃOS)

Faces de um mundo perdido,

velho andarilho vento velho

fétido devagar saindo por

detrás dos arqueiros anjos

partidos em cima do tumulo

de Deus que ouve, grita e

implora por Satã seu filho

perdido deixe meus filhos

darem à vida a minha vontade!

Satã envolto de túnica escura

olhos diabólicos melancólico

sorriso debocha do arquiteto,

do artista do barro que o Satiro

isulfluou sua flauta e derrubou

míseros criados crivados de

frutas entre as maduras uma

maçã vermelha abocanhada

deixava a floresta mais escura.

O verde escorregadio do

penhasco traz o asco do divino

no abismo que criou e ficou

desejado como passado

descrito na tradiçao bélica

dos livros escritos com sangue

batizados de sagrado pela

lingua que falava sobre as Eras.

Uma lingua dos filhos de suas

estranhas que malditas agora

escolhem o inferno pra poder

esperar o paraiso...

Trazem no jogo desenhado sobre

torturas conjuntas o poder

de fazer sonhar e negar o que

está vivo.