Rupturas Plurais
Não tenho medo de Chuva
Não me escondo de suas enxurradas de beleza que lavam almas encardidas,
que cancelam nódoas
e saram feridas
Porque vivi a vida compondo versos com meus Rastros tortos, tontos e loucos...nada bolorentos
Não tenho medo de Chuva
Porque vivi cada Instante
Com o perfume de Silencios corajosos, sem máscaras fúteis,
Mas com Rompimentos plurais, seminais, viscerais ...
De Rupturas que me deterioraram por dentro
Como redemoinhos que me fazem Florescer com afeto,
com leveza e com a ternura do nascer de uma Flor arredia de tão Marginal de tão Ousada
Nascer Flor é pura Transgressão que me irriga como lição de me tornar Gente a cada milagre de cada instante que se desdobram como Sonhos, como Delírios!
Hoje, eu rio das Dores
E colho Lágrimas que colorem meus dias e que ardem como bálsamo, como sementes de doçura e de afeto
Com a pretensão de esculpir poemas com o meu olhar, com o ar que eu respiro em cores que tingem e matizam
E chorar diversas Alegrias
que pulsam dentro de mim,
de dentro pra fora numa dança sem fim
Como o Entardecer Valente sempre Anuncia !
A beleza do pulsar de um novo dia numa gestação de Puras e Raras Bonitezas!
(raicarvalho)
21032023
tarde