O VENTO
Francisco de Paula Melo Aguiar
É soberbo ...
Ex-vi o tornado
Violento e assoberbo
Sobranceiro e assoberbado.
Nada sabe de calmaria
De rio, maré e mar de barco
Inconformado e com blasfemaria
Onde sopra e deixa o marco.
Ele zune...
Para intimidar
Nada fica impune
É o modo de passar.
Assim como antes
Ele é sempre o mesmo
Para todos passantes
Soberbo, violento e lesmo.