Acode, Amor

Acode-me, amor

Eu não aguento a felicidade

De saber que a calamidade

Finalmente acabou, acabou

Este ano, finalmente este ano

Após um sofrimento insano

Aquele tal, pretenso tirano

Finalmente acabou, acabou

A vida não é perfeita

E provavelmente não será,

Mas aquela censura malfeita

Não se tornará…

Permanece errático

Este mundo aburguesado

Mas seria tão apático

Se ele fosse encerrado

Acode-me, amor

Eu não aguento a felicidade...

Gabriel Figueiredo
Enviado por Gabriel Figueiredo em 20/03/2023
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