Acode, Amor
Acode-me, amor
Eu não aguento a felicidade
De saber que a calamidade
Finalmente acabou, acabou
Este ano, finalmente este ano
Após um sofrimento insano
Aquele tal, pretenso tirano
Finalmente acabou, acabou
A vida não é perfeita
E provavelmente não será,
Mas aquela censura malfeita
Não se tornará…
Permanece errático
Este mundo aburguesado
Mas seria tão apático
Se ele fosse encerrado
Acode-me, amor
Eu não aguento a felicidade...