Esperei o céu
Esperei o céu, num imprevisto de verso
Por segundos, toda a intensidade em saber-se amor
Habitou-se dentro desse céu guardado
Resgatei a vontade da cura de viver nos teus versos
E fui amor...
Tons nublados também pintam de cinza a íris
E choveu no branco da alma, desbotando a cor
Choveu intenso e a calmaria prevista, voou infinito
Esperei o céu, num imprevisto de verso...
Esperei o teu céu...
Que brevemente se foi
E a poesia voltou a ser triste!