CORREDOR
No corredor dos meus cansaços
Portas antigas entre abertas
O chão ainda no sinteco antigo
Com os tacos soltando pelo tempo
Um corredor que não finda
E nem me diz porque tão extenso
Nas paredes filigranas descascadas
No teto sancas de gesso
E no centro um único lustre,
bailando com o vento
Ao lado uma cadeira ,para meu contentamento
Descanso o meu cansaço,
por um momento