Vindouro.
As estrelas caem sobre o mar de rosas em dias nebulosos;
Devastados pela escuridão complacente entre as encostas da ternura e do remorso;
Pela fissura uma grande rachadura se abre, rasgando a carne ao meio, estraçalhando as vestes do acaso.
Com o veio iluminado pelo brilho das explosões celestes, a nascente transborda de alegria;
Um dilúvio em meio a centelha divina, as cordas do enforcado se estendem para além da compreensão.
A glória verdejante mais uma vez levanta seu estandarte, do alto dos pinheiros;
Onde as aves repousam no sossego dos afogados pela ganância do desejo de trilhar os ares, desbravar as nuvens e sufocar nas correntezas sem limites da imaginação.
Com a translucidez refletindo seu algor, que queima pairando sobre o pico congelado;
Derretendo a neve com o calor das brasas que saltam, da mais terrível fornalha;
O brasão estampado em seu peito;
O grito de arrependimento daqueles tempos.