É leve o que levo
As chaves que carrego nos bolsos
possuem o mesmo tamanho.
Parecem diferentes, mas abrem
sempre as mesmas portas.
No fundo, as coisas são bem assim.
Depois de experimentar-se
o que parecia diferente,
o clamor da essência faz urgente o retorno
e o abandono é necessário ao regresso.
Para tanto, as dores.
Para o nada, apenas o esquecimento.
Para o que foi bem vivido,
as melhores lembranças...