Senzala 4

Brava gente, dessa Terra que um dia foste farta e sem dono. Não há, desde que as caravelas aqui chegaram. Dia sem que famintos homens, de gente ladra, queiram dessa terra dela serem donos. Não! Eis o necessário grito.

Brava gente, Univos!

Univos em defesa da Terra que é de todos

Univos, brava gente, e lutemos

O negro açoitado

O índio reprimido

Rompemos as correntes e derrubamos o tronco

O tronco invisível nas praças

Bem às vistas nos espaços que impedem os acessos ao negro, ao indígena, às mulheres

Não!

Não mais

Nunca mais