Abstração.

A verdade cintilante cresce em meio a floresta exuberante, debaixo do azul anil que percorre entre as entranhas dos vales de pedras;

Asquerosos os musgos que se prendem entre as conchas no entardecer de primavera, florescem sobre as borboletas no inverno;

O abstrato abismo ressaltando em risos;

Do imaginário que não se distinguem na sombra da eloquência.

Estando dispostos a abrir os olhares, verás o maldito intrínseco que não se separa durante uma gargalhada e outra;

Ecos são sussurrados pelas planícies da mentira constante diante do ventre cercado pelo véu das ilusões, regurgitando as blasfêmias das palavras que não são ditas;

Uma constante que altera o resumo da equação, com as letras sendo sopradas pelo caos.

Ouvires o livre arbítrio sorrateiro, zombando diante a flor de lotos que flutua livremente pelas águas rasas.

Em um belo dia veraz o que não via;

Ouvirás o que não escutava;

Sentirá o que ignorava.