Na Leveza da Asa de um Poema
Pegar carona na leveza da asa
de um poema sem casa
que se enraíza e floresce
no chão firme dos sonhos
que fazem sorrir por dentro
como foguetes que explodem em noites no sertão em noites juninas
emanando cheiros de ventos
com texturas de ventanias
com sabor de coragem
com os saberes das vertigens
de fruir o hálito de toda beleza que explode em cada estrada
em cada rito e em cada caminho
em cada canto que esculpe sabedoria como bolhas de sabão
dos perfumes das utopias
de todo homem que namora toda poesia que rege a vida de cada um
que se desata diante dos sóis
que explodem coração de cada ser que existe em cada um de nós !