Na Leveza da Asa de um Poema

Pegar carona na leveza da asa

de um poema sem casa

que se enraíza e floresce

no chão firme dos sonhos

que fazem sorrir por dentro

como foguetes que explodem em noites no sertão em noites juninas

emanando cheiros de ventos

com texturas de ventanias

com sabor de coragem

com os saberes das vertigens

de fruir o hálito de toda beleza que explode em cada estrada

em cada rito e em cada caminho

em cada canto que esculpe sabedoria como bolhas de sabão

dos perfumes das utopias

de todo homem que namora toda poesia que rege a vida de cada um

que se desata diante dos sóis

que explodem coração de cada ser que existe em cada um de nós !

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 08/03/2023
Reeditado em 09/03/2023
Código do texto: T7735767
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