Nóca – meninoca Izabelle
Vivendo uma época estranha
somente o rico conseguia a sanha
querendo somente seu prazer
sem consideração humanística
de tanta ignorância
justiça protegia
não sendo sua cria
tudo para si queria
homens baixos, desumanos
sem honra, querendo moral
a história caótica para os cegos
aos olhos acostumados com o choro
esquecem o sofrimento do outro
assentados nos pedestais do poder
arrotam a ignorância aos ares poluídos
recebem o valor merecido do desprezo
joga a responsabilidade para a sorte
com o final da carne apodrecida
enterrada em tumbas de ouro
escondendo o cheiro do chorume desumano
em terras de minas gerais
minadas com prazeres e sofrimento
espaço da história de Izabelle, a santa inocente Nóca