PRESENTE DITOSO

É profundo o mundo, bem fundo.

Num segundo afundo

No efêmero submundo.

Negroso, sonhoso, viçoso.

Raízes que se nutrem do dentro,

Seivas vitais recalcadas pelo coração

Entranham catarse e júbilo.

Pulcroso, palpitoso, amoroso.

É frondoso o viver, bem gostoso.

No eterno presente ditoso

Me empenho em perpetuar.

Penoso, amargoso, ansioso.

Memes, que se espalham aos dentros,

Mórficos eidos acolhidos pela noosfera

Espalham sabedorias e luz.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 05/03/2023
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