PRESENTE DITOSO
É profundo o mundo, bem fundo.
Num segundo afundo
No efêmero submundo.
Negroso, sonhoso, viçoso.
Raízes que se nutrem do dentro,
Seivas vitais recalcadas pelo coração
Entranham catarse e júbilo.
Pulcroso, palpitoso, amoroso.
É frondoso o viver, bem gostoso.
No eterno presente ditoso
Me empenho em perpetuar.
Penoso, amargoso, ansioso.
Memes, que se espalham aos dentros,
Mórficos eidos acolhidos pela noosfera
Espalham sabedorias e luz.