ANGÉLIA
ANGÉLIA
Angélia
Luzes artificiais cessam
A tela mostra-se em plenitude
Dando luz a nuvens desenhadas
Que se metamorfoseiam a cada instante
Num caleidoscópio divinal
No plano o verde dá o tom
Em árvores que se espalham
Em galhos folhas e flores
De colorido mil e febril
Enfeiam o cenário as imagens
Nascidas da mão dos bípedes
Asfaltos edifícios postes fios
Uma mirídea de intromissões
Desconectadas de beleza
Esconderijo de tristezas
Que circulam por ruas
De fio a pavios
Que quando acesos
Causam destruição
Jogando por terra
O encanto do equilíbrio
Da simetria
Da grandiosidade em harmonia