Amor não consumado
O amor era tal como chama,
E de repente, um desencanto.
Amar alguém que não te ama,
Saber tarde que nem era tanto.
Antes, comigo tudo entendia.
Éramos um só, mas de repente!
Ninguém mais do outro se queria,
Feito dois estranhos, novamente.
Quanto mais eu me importava,
Ele, já distante e covarde,
No meu olho, não mais olhava.
E se foi, para longe sozinho,
Deixando-me com o que amei,
Ainda no início do caminho...