INSÔNIA
Madrugada, perco o sono!
De repente, um cigarro aceso,
Mas não fumo, foi engano!
Por que, em meus dedos preso?
Figuras se formam.
Surgidas dessa fumaça.
Por que se deformam?
Pergunto meio sem graça.
Passam as horas,
Aproxima-se o dia.
Por que me ignoras?
Ó insônia tardia!
Mas tudo certo. Sei que passa!
Amanhã, outra noite vem.
Essa foi de pirraça.
Na outra dormirei bem!
Ernesto Braga
11/12/2007