Epílogo

Às vezes a gente esquece da vida

E pede a morte logo ao entardecer

A noite é sombria demais

Para se confrontar temeroso

Talvez eu trate essa dor encarniçada

Que maltrata e sangra o coração

Talvez eu, talvez tu

Limitas a vida a uma angústia

Mas lamentar inflama a alma

E o Imponente ser regressa

Memórias são escritas da alma

Linhas retas ou tortas

Todas submetidas à consequência

Mas serei forte até o desfecho desta

poesia.