Sem sentido
Melhor ficar rouco,
A estar louco
Por pouco
Ser surdo,
A ouvir lerdos,
Bastardos e absurdos
Estar sem olfato,
A sentir o cheiro ingrato
De mentira no fato
Mas, jamais fique cego
Em meio a egos
Que negam o cego
Talvez o tato,
De imediato,
Não revele o abstrato.